quarta-feira, 29 de abril de 2009

CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE ORAL NO VÍDEO SOBRE EMOÇÃO

Em toda língua do mundo existe um fenômeno chamado variação: nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, pois a variação é fruto de vários aspectos como o social e o econômico. Sendo este produto de um processo histórico particular, e que muitas vezes remete a língua a mudanças sucessivas que atende as necessidades da sociedade que a emprega.
A língua pode ser dividida em duas modalidades, a escrita e a falada. A última é percebida pela audição e exige menor preocupação, principalmente nas conversas informais.
Este trabalho apresenta algumas reflexões sobre o uso da modalidade oral no vídeo dirigido pela professora Angelina Athayde sobre emoções. O vídeo é feito através de entrevistas, com um engenheiro e uma psicóloga e professora, o que possibilita a percepção das características da linguagem falada que é permeada entre o nível culto e coloquial.
Vemos por exemplo que há uma repetição de palavras por parte das pessoas envolvidas nas entrevistas, o que torna o vocabulário restrito, como aconteceu devido ao uso das palavras: nós, utilizada duas vezes intermediada por uma só palavra, a expressão “eu acho” e a palavra emoções, que foi largamente utilizada em todos os discursos, entre outras.
Também existe uma liberdade no discurso oral o que ocasiona frases prontas e curtas, que muitas vezes não tem uma estrutura adequada. E a utilização de exclamações como, “Que bom” usada pela psicóloga entrevistada. Além disso, pode ser notado que essa modalidade por ser algo espontâneo por vezes acaba infringindo algumas regras gramaticais, é o que acontece na frase: [...] pessoas racional [...], dita durante o vídeo.
Enfim muitas são as características da linguagem oral: o uso de onomatopéias, provérbios, neologismos, gírias e todas as outras que foram citadas acima. Algumas foram possíveis à observação ao assistir o vídeo e outras podem ser notadas nas conversas informais do dia-a-dia, onde não se tem a preocupação de analisar o que vai ser falado.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

RESENHA CRÍTICA DO FILME O NOME DA ROSA




O NOME DA ROSA


TÍTULO DO FILME: O NOME DA ROSA (The Name of the Rose, ALE/FRA/ITA 1986)
DIREÇÃO: Jean Jacques Annaud
ELENCO: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater. 130 min, Globo

Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano e renascentista, e Adso Von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um mosteiro beneditino no norte da Itália para participar de um conclave e decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, contudo várias mortes começam a ocorrer e as vítimas aparecem sempre com as pontas dos dedos e a língua roxa, desta forma a atenção é totalmente desviada. Por sua maravilhosa capacidade de dedução William de Baskerville e seu noviço começam a investigar os fatos, os mais religiosos acreditavam que era obra do demônio, mas William de Baskerville não aceitava esta opinião.

A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Nesse período ocorrem, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas).


Durante a Idade Média umas das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros eram apagar obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever novos textos. Eram os chamados palimpsestos, livretes em que textos científicos e filosóficos na Antigüidade clássica eram raspados das páginas e substituídos por orações rituais litúrgicos. No O nome da Rosa, a biblioteca era um labirinto e quem conseguia chegar ao final era morto. Só alguns tinham acesso.

A informação restrita a alguns poucos representava dominação e poder. Era a idade das trevas, em que se deixava na ignorância todos os outros.

Antes que William de Baskerville conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega ao local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.

Mas no momento em que Bernardo Gui se prepara para acender a fogueira da Inquisição, William e Adso voltam à biblioteca labirintesca e descobrem uma verdade extraordinária, ali estava todos os livros proibidos, um saber que é ainda estritamente pagão (especialmente os textos de Aristóteles), e que pode ameaçar a doutrina cristã. Como diz ao final Jorge de Burgos, o velho bibliotecário, acerca do texto de Aristóteles – a comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo.


O filme é direto e bem claro quando aos acontecimentos da época, em que a Igreja controlava o Estado, retirava do povo o direito do conhecimento, os hereges, julgados de forma aristocrática e queimados sem piedade em fogueiras em praça pública. O homossexualismo, pedofilia e violência sexual contra mulheres também eram comuns na época.

Movimentos ecléticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

RESENHA CRÍTICA DO FILME FÚRIA DOS TITÃS


RESUMO DO FILME FÚRIA DE TITÃS

Fúria de Titãs é uma aventura mitológica que tem por base a lenda de Perseu que foi devidamente ajustada para envolver os espectadores em uma história fantástica, mesclando romance e ação.Infelizmente a mitologia ainda não despertou o interesse dos cineastas na proporção merecida, mesmo com alterações significativas na lenda original, o filme desperta algo muito mais importante do que o debate sobre o grau de alteração da lenda; desperta o interesse do espectador pela mitologia, o interesse em saber mais sobre Perseu e os Deuses do Olimpo.


O Filme


Acrísios, rei de Argos por ciúmes da filha Danaê, trancou-a em um caixão e lançou juntamente com o seu filho (Filho de Danaê e Zeus) ao mar.

Com o comando de Zeus ambos chegaram à ilha de Sérifo, onde foram salvos e que Perseu cresceu até a idade adulta.
No momento de muito ódio e desespero da Deusa do MAR TETIS, Perseu foi transportado para no anfiteatro de JOPA, conhecendo o poeta e ator teatral Amon, Perseu foi vestido adequadamente e presenteado por Zeus com armas de poderes divinos e que salvaria a sua vida.

Ao conhecer a história da linda princesa Andrômeda, Perseu foi conhecê-la apaixonou-se imediatamente, mulher que o terrível Calibus filho de TETIS, também estava apaixonado.

Descobrindo que seu destino era estar ao lado de Andrômeda, Perseu decidiu ir a busca da sua amada com o último cavalo Alado Pêgasus.
Respondendo correto o enigma e sendo o pretendente a casamento com a rainha, a raivosa Deusa do MAR TETIS lançou um sacrifício contra Andrômeda, ela seria devorada por Kraken.

Auxiliado por Hermes, mensageiro dos deuses, e a coruja de ouro, Perseu abriu caminho por entre as Gréias, indo em busca de como derrotar Kraken encontrou três velhas decrépitas (que conhecem o segredo), que compartilhavam o mesmo olho entre elas e vigiavam a caverna, fez com que elas informassem aonde poderia encontrar a cabeça de Medusa monstro para o qual quem voltasse o olhar, era transformado em pedra.

Perseu encontrou Medusa e a matou.

No último momento, quando Andrômeda está quase sendo sacrificada, que Perseu, montando em Pegasus, transforma o titã (Kraken) em pedra utilizando a cabeça da medusa assim liberta á sua amada, tomando-a como esposa.

Por ordem de Zeus, Perseu e Andrômeda serão perpetuados ficando entre as estrelas e constelação, para que os homens lembrem da sua coragem para sempre.
As estrelas brilharão até o final dos tempos.