quarta-feira, 3 de junho de 2009

IDÉIAS PSICOLÓGICAS

Décadas

fi

fir (%)

Fi

Fri (%)

Xi

XiFi

(Xi-X)fi

1930-1940

60

14,96


60

14,96

35

2100

48121,34

1940-1950

53

13,21

113

28,17

45

2385

17787,98

1950-1960

68

16,95

181

45,12

55

3740

4707,12

1950-1960

72

17,95

253

63,07

65

4680

23,21

1960-1970

55

13,71

308

76,78

75

4125

7503,23

1970-1980

50

12,46

358

89,24

85

4250

23501,12

1980-1990

41

10,22

399

99,46

95

3895

41148,51

1990-2000

1

0,27

400

99,71

105

105

1737,22

2001-2002

1

0,27

401

99,96

115

115

2670,82

Total

401

100

2473

616

675

25395

147381

Média Ponderada

63,32







Mediana

62,7







Moda

64,47







Variância

368,45







Desvio Padrão

19,9







sexta-feira, 22 de maio de 2009

RECURSOS DA NEUROIMAGEM

A avaliação psicológica, através da neuropsicologia, é umas das áreas da saúde que têm se beneficiado muito com a utilização da tecnologia e recursos da neuroimagem. No que diz respeito aos tratamentos da saúde mental como um todo, as diversas possibilidades de precisão que a neuroimagem oferece são uma verdadeira conquista e avanço para a ciência e à humanidade em geral com a capacidade de fazer um correto diagnóstico, podendo se realizar tratamentos mais eficazes e com maior margem de acerto, (Mäder, 1996; Groth-Marnat, 2000).

A neuroimagem também possibilita à neuropsicologia, com maior facilidade e detalhamento, identificar distúrbios das funções superiores, produzidos por alterações cerebrais, desencadeando respostas comportamentais. A avaliação neuropsicológica abrange objetivos como o diagnóstico diferencial, a identificação do comprometimento das funções cognitivas e a avaliação do grau de deterioração apresentado pelo portador de doença mental e demais transtornos.

Este trabalho de pesquisa de neuropsicologia apoiado pela neuroimagem vem confirmar a importância e relevância do conjunto de técnicas voltadas para a visualização da estrutura, as funções e a farmacologia do cérebro e suas respectivas categorias: estrutural, com o diagnóstico de doenças e lesões intracranianas em escala maior; e funcional para diagnosticar doenças metabólicas e lesões em uma escala mais refinada, e também para a pesquisa na neurologia, psicologia cognitiva e na construção de interfaces entre o cérebro e o computador. (Lezak 1995).

Como vimos no desenvolver do conteúdo acima, os exames como a tomografia computadorizada (TC), (Marcos Carneiro, Atlas de neuroanatomia,2004),a ressonância magnética (MRI), (Selby, 2000), a tomografia por emissão de pósitrons (PET), a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) e a ressonância magnética funcional (FMRI), atualmente são recursos indispensáveis nos diagnósticos e tratamentos, o que vem a favorecer, além dos dados estruturais, a possibilidade de obter informações fundamentais do funcionamento cerebral de atividades complexas. (Buchpiguel, 1996),

No entanto, apesar de esta tecnologia avançada ser preponderante no trabalho da neuropsicologia e saúde mental, as sutilezas das alterações cerebrais ou as limitações do neuroimageamento ainda parecem dificultar um melhor entendimento sobre os transtornos mentais uma vez que estes procedimentos devem ser sensíveis o suficiente para detectar aspectos sutis presentes nos transtornos (Rocha & cols., 2001). Hyman (2003).

Para nossa equipe, fica cada vez mais claro no estudo e pesquisa do referido assunto que, as psicoterapias através das neurociências, juntamente com o advento da neuroimagem, apresentam e, principalmente desenvolvem, hoje em dia o potencial de modificar circuitos neurais disfuncionais associados aos transtornos tratados – como transtorno bipolar e a depressão, distúrbios tão comuns a esta época, aos quais tantas pessoas são acometidas. As perspectivas em novos estudos e pesquisas deixam evidentes que, além do que já se evoluiu nos tratamentos, poderão auxiliar psiquiatras, psicólogos e neuropsicólogos no trabalho preventivo, de avaliação e diagnóstico nas doenças e distúrbios mentais.

Por fim, fica em todos nós, ao fechamento desse trabalho, o encantamento, o estímulo e o reconhecimento das conquistas e da complexidade do serviço das neurociências, bem como da neuroimagem, no que tange ao enriquecimento e ampliação dessa importante área científica em relação a sua imensurável contribuição a decifrar os enigmas do cérebro.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

RESENHA CRÍTICA DO FILME: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS





Sinopse:
O documentário Nós que Aqui estamos Por Vós Esperamos è um filme-memória sobre o século XX, a partir de recortes biográficos reais e ficcionais de pequenos e grandes personagens que viveram neste século, que traz como tema central a morte, a variedade da forma do morrer e a sua indubitável e igualável ação sobre todos os seres humanos, sem nenhuma distinção; sejam ilustres, “normais”, intelectuais, nobres e de qualquer raça, origem, etnia, sem se importar ao mínimo com qualquer conceituação, mas sim realizando o destino final de todos, a passagem desta vida para a outra “morada”, a morte.

História:

"Numa guerra não se matam milhares de pessoas. Mata-se alguém que adora espaguete, outro que é gay, outro que tem uma namorada. Uma acumulação de pequenas memórias...".
Essa frase retrata bem a idéia do autor em relação a todo o desenvolvimento do filme documentário Nós Que Aqui Estamos por Vós Esperamos. Ele Passeia com imagens e lentes sobre a diversidade de pessoas, de guerras, de mortes de soldados. O filme aborda as várias cenas que retratam o século XX com a era industrial, a tecnologia de máquinas funcionando a todo vapor em série e substituindo o ser humano e os produtos antes manufaturados.
Ficou claro também, a idéia de o documentário igualar e horizontalizar as pessoas como um todo, independentemente de estrelato ou não. Os grandes homens que marcaram época e deixaram para a posteridade os seus nomes como Einstein, Ford, Alexander, Gandhi, etc. não ocuparam nenhum lugar privilegiado em relação aos comuns seja os montes de corpos humanos ou alguns que foram mostrados no cotidiano.
A lista de nomes de mortos como Josés, Joãos e Antônios em Serra Pelada foi uma das cenas que foram fortes demonstrativos da banalidade da vida bem como da morte.
“Os homens criam as ferramentas, as ferramentas recriam os homens”. O autor Masagão faz da vida humana no século XX um mosaico de imagens fortes onde o homem é parte do jogo que ele mesmo cria e se torna vítima da criação como os carros e os acidentes automobilísticos. O desejo de voar, quando a imagem de um homem de um edifício alto busca voar e a criação do avião e dos bombardeios aéreos da criação de “liberdade”. Mulheres revolucionando e buscando emancipação ao rasgarem sutiãs em praça pública também ofertam sua passagem de vida e morte.
Outra cena forte é a construção e desconstrução do muro de Berlim, que separava amigos, familiares e conterrâneos da mesma nação por ideais questionáveis. Imagens, fatos e personalidades de países como Chile, Índia, Japão, Vietnã, Bolívia, Brasil, etc. e Figuras como Hitler, Luter King John Lenon, Stalin, Mussoline, etc. também passam pela morte apesar do seus feitos “bons” ou “maus”.
Marcelo Massagão não se preocupou em fazer o documentário dentro de um tempo linear, cronológico. Pelo contrário, os acontecimentos são mostrados sem qualquer ordem de tempo: um acontecimento do início do século aparece e outra imagem de 1945 surge sem que uma sequência lógica seja determinada. Os fatos vão se mostrando à frente do telespectador.
Nem o amor recebe destaque e nem é poupado do contexto mortífero e comum; o casamento de um casal de japoneses marido, mulher é retratado quando exibe imagens de um marido carteiro, e uma esposa dona-de-casa. Novamente, viraram estatística, de algum número absurdamente grande de mortos naqueles dias trágicos.
Portanto, talvez a grande proposta do filme consista em nos mostrar a banalização da morte, no último século. E, por consequência, a banalização da vida. Isto fica claro se pensarmos em como o século XX foi, em todo seu decorrer de anos. Um século de destaque para as cidades industriais, que por um lado trazia benefícios de produção, descobertas tecnológicas; e, por outro, onde a vida da grande massa era completamente relacionada ao seu trabalho, e também um século de incontáveis guerras, uma verdadeira contradição de construção seguida de destruição, algo bem particular e marcado no século XX.
Masagão oferta um mosaico de acontecimentos e imagens que fazem refletir a morte, o sentido da vida humana e o valor real da vida, ora com a inexorável verdade absoluta do destino final de todos os seres humanos, mas também mescla a um tema tão instigante a beleza, a arte, a poesia, a profundidade de se pensar o viver e o como viver.


Ambientação:
O documentário, apesar de ter sido produzido numa cidade do interior de São Paulo, se direciona a cenas e fatos que se passam em vários lugares e países do mundo. Os ambientes em que se desenrola o filme é o mais diversificado possível e inimaginável com cenas envolvendo cemitérios, ruas, espaços fechados, abertos e personalidades do Brasil ao Japão, Estados Unidos, Inglaterra, China, etc. num cenário plural e misturado a figuras ilustres e comuns e fatos sem lógica de fronteiras ou divisas.
Curiosidades:
- Foi com este documentário a estréia de Marcelo Masagão no cinema. - O título foi retirado do pórtico do cemitério de uma cidade do interior de São Paulo. - 95% das imagens do filme são de arquivo
- Ganhou 2 prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Edição e Melhor Lançamento.- Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Munique. - Ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Edição, no Festival de Gramado.- Ganhou 4 Troféus Passista no Festival de Recife, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme - Júri Popular, Melhor Roteiro e Melhor Edição. - Ganhou 2 Lentes de Cristal no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Trilha Sonora.Ficha Técnica:
Título Original: Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos Gênero: DocumentárioTempo de Duração: 73 minutos Ano de Lançamento (Brasil): 1998Distribuição: RiofilmeDireção: Marcelo MasagãoRoteiro: Marcelo MasagãoProdução: Marcelo MasagãoMúsica: Wim Mertens Fotografia: Marco Túlio GuglielmoniEdição: Marcelo MasagãoElenco: Não divulgado

Depoimento:
Nós achamos e, melhor, sentimos uma profunda necessidade de partilhar as impressões, as sensações que o filme nos provoca diante da apresentação e abordagem de uma maneira pouco discreta do tema Morte, a vulnerabilidade e fragilidade humana diante desta iminente “jornada”, enfocado na sua linguagem direta e contundente. Acreditamos ser uma boa opção ver este documentário em escolas, faculdades, centros de cultura, igrejas, etc. como uma forma de aprendermos a lidar com algo tão assustador na nossa cultura ocidental e tão inevitável e inadiável á nossa condição humana.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE ORAL NO VÍDEO SOBRE EMOÇÃO

Em toda língua do mundo existe um fenômeno chamado variação: nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, pois a variação é fruto de vários aspectos como o social e o econômico. Sendo este produto de um processo histórico particular, e que muitas vezes remete a língua a mudanças sucessivas que atende as necessidades da sociedade que a emprega.
A língua pode ser dividida em duas modalidades, a escrita e a falada. A última é percebida pela audição e exige menor preocupação, principalmente nas conversas informais.
Este trabalho apresenta algumas reflexões sobre o uso da modalidade oral no vídeo dirigido pela professora Angelina Athayde sobre emoções. O vídeo é feito através de entrevistas, com um engenheiro e uma psicóloga e professora, o que possibilita a percepção das características da linguagem falada que é permeada entre o nível culto e coloquial.
Vemos por exemplo que há uma repetição de palavras por parte das pessoas envolvidas nas entrevistas, o que torna o vocabulário restrito, como aconteceu devido ao uso das palavras: nós, utilizada duas vezes intermediada por uma só palavra, a expressão “eu acho” e a palavra emoções, que foi largamente utilizada em todos os discursos, entre outras.
Também existe uma liberdade no discurso oral o que ocasiona frases prontas e curtas, que muitas vezes não tem uma estrutura adequada. E a utilização de exclamações como, “Que bom” usada pela psicóloga entrevistada. Além disso, pode ser notado que essa modalidade por ser algo espontâneo por vezes acaba infringindo algumas regras gramaticais, é o que acontece na frase: [...] pessoas racional [...], dita durante o vídeo.
Enfim muitas são as características da linguagem oral: o uso de onomatopéias, provérbios, neologismos, gírias e todas as outras que foram citadas acima. Algumas foram possíveis à observação ao assistir o vídeo e outras podem ser notadas nas conversas informais do dia-a-dia, onde não se tem a preocupação de analisar o que vai ser falado.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

RESENHA CRÍTICA DO FILME O NOME DA ROSA




O NOME DA ROSA


TÍTULO DO FILME: O NOME DA ROSA (The Name of the Rose, ALE/FRA/ITA 1986)
DIREÇÃO: Jean Jacques Annaud
ELENCO: Sean Conery, F. Murray Abraham, Cristian Slater. 130 min, Globo

Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano e renascentista, e Adso Von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um mosteiro beneditino no norte da Itália para participar de um conclave e decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, contudo várias mortes começam a ocorrer e as vítimas aparecem sempre com as pontas dos dedos e a língua roxa, desta forma a atenção é totalmente desviada. Por sua maravilhosa capacidade de dedução William de Baskerville e seu noviço começam a investigar os fatos, os mais religiosos acreditavam que era obra do demônio, mas William de Baskerville não aceitava esta opinião.

A Baixa Idade Média (século XI ao XV) é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Nesse período ocorrem, transformações na esfera econômica (crescimento do comércio monetário), social (projeção da burguesia e sua aliança com o rei), política (formação das monarquias nacionais representadas pelos reis absolutistas).


Durante a Idade Média umas das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros eram apagar obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever novos textos. Eram os chamados palimpsestos, livretes em que textos científicos e filosóficos na Antigüidade clássica eram raspados das páginas e substituídos por orações rituais litúrgicos. No O nome da Rosa, a biblioteca era um labirinto e quem conseguia chegar ao final era morto. Só alguns tinham acesso.

A informação restrita a alguns poucos representava dominação e poder. Era a idade das trevas, em que se deixava na ignorância todos os outros.

Antes que William de Baskerville conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega ao local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.

Mas no momento em que Bernardo Gui se prepara para acender a fogueira da Inquisição, William e Adso voltam à biblioteca labirintesca e descobrem uma verdade extraordinária, ali estava todos os livros proibidos, um saber que é ainda estritamente pagão (especialmente os textos de Aristóteles), e que pode ameaçar a doutrina cristã. Como diz ao final Jorge de Burgos, o velho bibliotecário, acerca do texto de Aristóteles – a comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo.


O filme é direto e bem claro quando aos acontecimentos da época, em que a Igreja controlava o Estado, retirava do povo o direito do conhecimento, os hereges, julgados de forma aristocrática e queimados sem piedade em fogueiras em praça pública. O homossexualismo, pedofilia e violência sexual contra mulheres também eram comuns na época.

Movimentos ecléticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

RESENHA CRÍTICA DO FILME FÚRIA DOS TITÃS


RESUMO DO FILME FÚRIA DE TITÃS

Fúria de Titãs é uma aventura mitológica que tem por base a lenda de Perseu que foi devidamente ajustada para envolver os espectadores em uma história fantástica, mesclando romance e ação.Infelizmente a mitologia ainda não despertou o interesse dos cineastas na proporção merecida, mesmo com alterações significativas na lenda original, o filme desperta algo muito mais importante do que o debate sobre o grau de alteração da lenda; desperta o interesse do espectador pela mitologia, o interesse em saber mais sobre Perseu e os Deuses do Olimpo.


O Filme


Acrísios, rei de Argos por ciúmes da filha Danaê, trancou-a em um caixão e lançou juntamente com o seu filho (Filho de Danaê e Zeus) ao mar.

Com o comando de Zeus ambos chegaram à ilha de Sérifo, onde foram salvos e que Perseu cresceu até a idade adulta.
No momento de muito ódio e desespero da Deusa do MAR TETIS, Perseu foi transportado para no anfiteatro de JOPA, conhecendo o poeta e ator teatral Amon, Perseu foi vestido adequadamente e presenteado por Zeus com armas de poderes divinos e que salvaria a sua vida.

Ao conhecer a história da linda princesa Andrômeda, Perseu foi conhecê-la apaixonou-se imediatamente, mulher que o terrível Calibus filho de TETIS, também estava apaixonado.

Descobrindo que seu destino era estar ao lado de Andrômeda, Perseu decidiu ir a busca da sua amada com o último cavalo Alado Pêgasus.
Respondendo correto o enigma e sendo o pretendente a casamento com a rainha, a raivosa Deusa do MAR TETIS lançou um sacrifício contra Andrômeda, ela seria devorada por Kraken.

Auxiliado por Hermes, mensageiro dos deuses, e a coruja de ouro, Perseu abriu caminho por entre as Gréias, indo em busca de como derrotar Kraken encontrou três velhas decrépitas (que conhecem o segredo), que compartilhavam o mesmo olho entre elas e vigiavam a caverna, fez com que elas informassem aonde poderia encontrar a cabeça de Medusa monstro para o qual quem voltasse o olhar, era transformado em pedra.

Perseu encontrou Medusa e a matou.

No último momento, quando Andrômeda está quase sendo sacrificada, que Perseu, montando em Pegasus, transforma o titã (Kraken) em pedra utilizando a cabeça da medusa assim liberta á sua amada, tomando-a como esposa.

Por ordem de Zeus, Perseu e Andrômeda serão perpetuados ficando entre as estrelas e constelação, para que os homens lembrem da sua coragem para sempre.
As estrelas brilharão até o final dos tempos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

FILME “O TERMINAL”




O filme “O TERMINAL” de Steven Spielberg, conta a história de Viktor Navorski, um homem que diante da promessa que fez ao seu pai, viaja de sua terra natal, Krakozhia, até os Estados Unidos. Depois do conflito interno ocorrido em seu país enquanto voava, é criado um entrave burocrático no qual Viktor tem seu passaporte, visto de entrada, e dinheiro não reconhecidos nos Estados Unidos. O filme permite analisar as várias formas de comunicação e os problemas gerados quando não há compreensão dos códigos. Victor é levado até o Diretor do aeroporto (Dixon), que com ausência de tradutor tenta através de gestos, sinais e imagens, transmitir o ocorrido, contudo Viktor não compreende as informações. Só quando escuta o hino da Krakozhia e vê imagens do conflito através da televisão é que o personagem cria a necessidade de entender o código americano. Sem opção, o mesmo é obrigado a sobreviver no aeroporto, onde passa a reinventar maneiras de entender e ser entendido pelas pessoas, então Viktor compra dois livros iguais de códigos diferentes, um na sua língua e outro na língua Inglesa e compara palavras e seus significados. Vivendo no aeroporto Viktor passa a ser um problema para Dixon, que tenta por diversas vezes convencê- lo a sair do aeroporto mesmo sem autorização, mas o personagem percebe que esta sendo monitorado pelas câmeras e desiste. Viktor volta diariamente ao setor de imigração, onde é atendido pela policial Dolores, na esperança de conseguir a liberação de seu visto. No aeroporto todas as áreas são planejadas e bem sinalizadas, porém continua sendo um grande desafio para Navorski estabelecer comunicação. Ele passa a compreender as placas da área de alimentação, telefone, as placas de sinalização de piso molhado, que para ser atendido, precisa esperar antes da faixa amarela, que as cores dos carimbos usados pelo setor de imigração significam sim ou não para a liberação do seu visto. Com a falta de tickets de alimentação, Viktor percebe que ao devolver os carrinhos ao local correto receberá moedas e conseguirá comprar alimentos, mas isso não dura muito, pois Dixon ao perceber, cria um novo cargo de ajudante de transporte. No decorrer do filme, Viktor consegue estabelecer comunicação, criando uma rede de relações com os funcionários, pessoal da administração e seguranças. Em troca de comida para se manter no aeroporto, Viktor aceita trazer informações da policial Dolores, pela qual o amigo, repositor de mercadoria, é apaixonado. Viktor também se apaixona por Amélia, uma aeromoça, que depois de explicar que morava no aeroporto, ela distorce os fatos e passa entender que Viktor é um empreiteiro. Um estrangeiro que tenta levar remédios para seu pai, fazendo conexão nos EUA, é apreendido. Dixon sem o domínio da língua e mais uma vez sem tradutores, cria uma situação de pânico no aeroporto, que só se resolve com a chegada de Navorski, pois já conhecendo a burocracia e as normas contidas nos diferentes formulários de diversas cores, e tendo o domínio da língua estabelece comunicação através da fala e dos olhos e diz que os remédios são para o seu “bode” e não para seu pai, percebemos então a comunicação mista, de palavras, gestos, sinais e que ela só existe quando há compreensão dos códigos utilizados, caso contrário a mensagem será transmitida e não haverá entendimento. Passados nove meses, Viktor recebe a notícia que a guerra acabou e Amélia consegue um visto temporário, no entanto Viktor no setor de imigração descobre que precisa da assinatura do diretor Dixon, que o chantageia.Para não prejudicar seus amigos Viktor aceita não ir a Nova Iorque, contudo depois da atitude de seu amigo parar o avião que Viktor voltaria para Krakozhia e encorajado por seus colegas, saí em destino ao portão principal do aeroporto. Depois de conseguir alcançar seu objetivo, Viktor pega um táxi e volta para sua casa tendo realizado a sua promessa. O Terminal é o palco onde todos os obstáculos da comunicação são superados, pela criatividade e atenção de um cidadão comum, revelando opções e possibilidades que olhares atentos ou derivados da necessidade podem conceber e produzir o novo meio de se comunicar.